Olá pessoal, estou de volta depois de mais um dia de trabalho.
Pois, bem. Ontem encerrei falando da motivação para construir a réplica, hoje vou falar mais um pouquinho sobre a concepção do projeto e de como pretendo conduzir todo o trabalho.
Minha idéia desde o começo foi de fazer uma réplica livre, pelo menos na parte mecânica.
Ou seja está fora de escopo a idéia de fazer toda a mecânica igualzinha ao FIAT de 1899 na sua essência.
Mas, o compromisso é fazer um carro muito semelhante no visual e de comportamento dinâmico muito parecido. Espero conseguirmos algo muito próximo ao original em aparência, desempenho, sensação de condução e indentificação do rodar.
Na mecânica iremos aproveitar peças e partes disponíveis no mercado, tais como sistema de freio, suspensão, motor, embreagem, entre outros, montando-os sobre o chassi que iremos construir.
Em, algumas semanas de pesquisa na Internet já localizei vários fornecedores potenciais. Também já comprei algumas peças importantes como o motor, embreagem e transmissão. Falarei disso em posts vindouros.
Uma das conclusões que cheguei ao me debruçar sobre o projeto é de que a construção da carroçaria - habitáculo dos passageiros - é algo de que dependerá muito o sucesso do projeto na sua identidade como réplica do modelo original. Resolvi entregar esse trabalho a profissionais qualificados e tarimbados.
- HÁ, HÁ... E AINDA EXISTE ALGUÉM QUE FABRIQUE UM TRAMBOLHO DESSES?
Ontem tava com sono, hoje já começou sonhando. Né Rômulo??
- O quê Raimunda? Trambolho, é?
Santa ignorância. E que desprezo pelo passado hein? Me dá dó esse tipo de visão.
Olha, lembra que os primeiros automóveis eram chamados de carruagens sem cavalos?
Pois, sim. Evoluiram, se distanciaram das charretes e mudaram de nome. Mas, as charretes nunca deixaram de ser fabricadas. Descobri uma fábrica em Urânia-SP que fabrica e até exporta charretes e troles lindos.
Ainda não está nada acordado com eles, mas já identifiquei partes importantes que fornecem e se adaptam perfeitamente ao projeto. Gostei da primeira conversa que tivemos por e-mail e telefone.
Para não me alongar muito vou deixar um vídeo para que vejam um pouco da excelência do trabalho deles.
Então, até amanhã. Espero que comentem aqui sobre o trabalho da Pigari. E obrigado pela companhia!
Falar em companhia, a minha colega de blog, Raimunda, saiu de fininho logo que começei a rodar o vídeo. O melhor que podia fazer depois do fora que deu. Ah, criatura difícil!
Bom, tô livre por hoje. Vou terminar de ler um livro. Tchau.
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